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domingo, 25 de novembro de 2018

NOTÍCIAS DE NOVEMBRO TOP VÍDEOS

FELIPE MOURA BRASIL   -   JORNAL DA MANHà   CANAL DO JORNALISTA
BOLSONARO DEFENDE MÉDICOS, PT DEFENDE CUBA



O MINISTRO E O DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL! E A JUSTIÇA BATE A 

PORTA DE DILMA /// 

JOICE HASSELMAN/// JORNAL DA JOICE




Paulo Guedes no CONGRESSO do MBL

ECONOMIA DE MERCADO


Olavo de Carvalho - Aulinha para os jornalistas brasileiros



domingo, 18 de novembro de 2018

D. Pedro II, O imperador que amava o Brasil


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D. Pedro II, 
O imperador que amava o Brasil
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D. Pedro II foi imperador do Brasil por quase 50 anos. Seu legado permanece apagado para a maioria do povo brasileiro. Conhecer o reinado de Pedro II é fundamental para se entender por que somos um país com dimensões continentais, unido com todas as suas diversidades regionais. O que hoje nos parece natural foi conseguido com o suor de muitos, a liderança e o exemplo de amor à pátria de um homem que encarnou completamente a missão de construir o Brasil como um Estado nacional independente.Resultado de imagem para d pedro II
D. Pedro foi deposto pelo golpe republicano de 1889 e teve de deixar o país em 24 horas. Entregou com serenidade sua posição: “Pois, se tudo está perdido, haja calma. Eu não tenho medo do infortúnio”. O imperador, simpático à ideia republicana, enxergou o fim do regime monárquico e não desejou lutar por ele. Partiu para o exílio sem um tostão, passando a viver na Europa com a ajuda de amigos.
Resultado de imagem para d pedro IIPedro II professou seu amor pelo Brasil ao longo de toda a vida e seu legado de realizações é o maior testemunho desse afeto. Em 1840, aos 15 anos, aceita assumir o poder e, para isso, tem a sua maioridade decretada. Sua ascensão é decisiva para impedir que o país se partisse em vários, como na América Hispânica. No seu reinado, o país venceu a luta contra a escravidão que, segundo ele, era “uma terrível maldição sobre qualquer nação, mas ela deve, e irá, desaparecer entre nós”.
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Com a força do poder moderador, Pedro sempre buscou engajar o Brasil num processo civilizatório com forte cunho humanitário, criando os alicerces de uma nação independente
onde a conduta ética, a honestidade e a liberdade de expressão fossem os valores mais respeitados. Na base desse processo estavam ainda a promoção da educação e da cultura, o incentivo à modernização industrial e à inovação tecnológica, a estabilidade política e o respeito à cidadania.

Em 1914, seria de Rui Barbosa, o último dos republicanos que realizaram o golpe de 1889, que viria o mais famoso discurso em homenagem a Dom Pedro II: “A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime [na Monarquia], o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante [Dom Pedro II], de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade”.
Imagem relacionada Imperatriz teresa Cristina
Não é por acaso que a República escorrega fragorosamente na hora de compor a nova bandeira do país. Embora mantendo o verde e o amarelo do Império, os republicanos incluíram nela o círculo azul estrelado com o lema positivista, “Amor por principio e Ordem por base, Progresso por fim”, suprimindo a palavra AMOR! Ora, por que o amor à pátria tinha que ser retirado da bandeira republicana? Que vergonha! A nascente república, que acabara de expulsar do país o imperador, não consegue assumir que seu projeto político era para o bem do país. Deixamos de ser o “Império do Brazil” e passamos a ser os “Estados Unidos do Brasil”. Faltou amor e o medo foi que mandou.
Quem assistiu ao filme ‘Lincoln’ viu o presidente norte-americano retratado como símbolo de uma nação que lutou e venceu sua divisão e a escravidão. Lincoln está merecidamente no pedestal dos heróis americanos; ele faz parte da identidade dos EUA. D.Pedro II,  contemporâneo dele, foi propositalmente esquecido e mesmo seu corpo só foi autorizado a regressar ao solo natal em 1921, 30 anos depois de sua morte em Paris. Ficamos com a lacuna do esquecimento de Pedro II e suas consequências danosas para a autoestima do povo.
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Hoje, o desafio do Brasil é caminhar para o novo paradigma civilizatório da sustentabilidade, vencer a corrupção e a injustiça e reencontrar sua identidade para cumprir sua missão no cenário das nações. Mais de cem anos depois de seu reinado, D.Pedro II segue sendo uma fonte de inspiração para todos os brasileiros e uma lição viva de que o país pode sonhar com um futuro de justiça, paz e prosperidade. Urge conhecê-lo!  
Fonte: Paulo Coutinho: D. Pedro II, o imperador que amava o Brasil


A reação da imprensa internacional com a morte de D Pedro II, exilado na frança após ser destituído da coroa, o que pelo comentário dos periódicos não foi um bom negócio para o Brasil, pois a imprensa no exterior foi simpática ao monarca:


O jornal New York Times elogiou Pedro II, considerando-o:
O mais ilustre monarca do século” e afirmando que “tornou o Brasil tão livre quanto uma monarquia pode ser”.


The Herald escreveu:

“Numa outra era, e em circunstâncias mais felizes, ele seria idolatrado e honrado por seus súditos e teria passado a história como ‘Dom Pedro, o Bom”.


The Tribune afirmou:
 “ que seu reinado foi sereno, pacífico e próspero”.


The Times publicou um longo artigo:

“Até novembro de 1889, acreditava-se que o falecido Imperador e sua consorte fossem unanimemente adorados no Brasil, devido a seus dotes intelectuais e morais e seu interesse afetuoso pelo bem-estar dos súditos
Quando no Rio de Janeiro ele era constantemente visto em público; e duas vezes por semana recebia seus súditos, bem como viajantes estrangeiros, cativando a todos com sua cortesia”.


O Weekly Register, por sua vez:
“Ele mais parecia um poeta ou um sábio do que um imperador, mas se lhe tivesse sido dada a oportunidade de concretizar seus vários projetos, sem dúvida teria feito do Brasil um dos países mais ricos do Novo Mundo”.


O The Globe asseverou que ele
“era culto, ele era patriota; era gentil e indulgente; tinha todas as virtudes privadas, bem como as públicas, e morreu no exílio”.


Joaquim Nabuco, correspondente do Jornal do Brasil, escreveu por ocasião das exéquias suntuosas de D. Pedro II em Paris:
"Mais do que isso, infinitamente, D. Pedro II preferia ser enterrado entre nós, e por certo que o tocante simbolismo de fazerem o seu corpo descansar no ataúde sobre uma camada de terra do Brasil interpreta o seu mais ardente desejo. Mas foi sua sorte morrer longe da Pátria. É uma consolação, para todos os brasileiros que veneram o seu nome, ver que ele, na sua posição de banido, recebeu da gloriosa nação francesa as supremas honras que ela pôde tributar. No dia de hoje o coração brasileiro pulsa no peito da França."

- Um embaixador brasileiro foi comunicar que o Brasil não era mais uma Monarquia ao então presidente do Equador, este disse:
"Permita que lhe ofereça os meus pêsames: o Brasil acabou de cometer o erro mais fatal de sua história!"

- Quando a Monarquia foi derrubada, o presidente da Venezuela, Rojas Paúl, resumiu a queda do Império brasileiro em uma única frase:
"Foi-se a única república da América!".


Em 1920, o presidente Epitácio Pessoa revogou, finalmente, o decreto republicano que banira a família imperial do território nacional. Em 8 de janeiro do ano seguinte, os restos mortais do imperador e da imperatriz foram trasladados para a catedral de Petrópolis, onde se encontram atualmente.



O sangue que deixou de correr em 1889 verteu em profusão nos dez anos seguintes, resultado do choque entre as expectativas e a realidade da nova República, com episódios de massacres, degolas, guerras civis, e terror.








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José Bonifácio / " O pensamento mais lúcido do Brasil Impérial "


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A concepção de José Bonifácio acerca de questões como escravidão, índios, revoluções, povo, território, Nação, Estado, entre outra coisas, deixou-nos uma rica herança intelectual . Em sua obra"Apontamentos" sobre os mais variados assuntos, organizadas por Miriam Dolhnikoff (2000), ele nos diz que para conservar-se um Estado, e florescer, deve seguir os seguintes preceitos:
1º) Observância das leis e à letra.
2º) Antes diminuí-las, que aumenta-las.
Imagem relacionada Salvador na época do império
3º) Igualdade de justiça, e superioridade de merecimento.
4º) Não dar comendas, hábitos, capelas e ofícios senão aos beneméritos, e não dá-las por vida. ( fim das indicações políticas )
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5º) Dar o governo mostras continuadas que sabe castigar o duque, o desembargador, o general, como o sapateiro, logo que o merecem.  ( justiça para todos, sem direito especial para políticos e foro privilegiado )

                      5 frases de José Bonifácio
6º) Liberdade de imprensa só sujeita à lei ex post facto porém não ante factum.          (desde aquela época Bonifácio já colocava uma barreira nas Fake News)
7º) Liberdade pessoal sagrada.
8º) Direito de propriedade sagrado.(SILVA, 2000, p. 79/80 ) ( A visão dos primeiros republicanos não adimitiam o socialismo e sua visão utópica sobre o fim a propriedade privada )
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Embora também tenha estudado direito, matemática e política em Coimbra, foi como mineralogista que se destacou; cientista conhecido e afamado, ao longo da década de 1790 viajou por todo continente europeu e tornou-se membro de inúmeras academias de ciências. Morou em  Paris, que à época se constituía num inflamado foco revolucionário; suas experiências pela Europa certamente foram determinantes para a formação de seu pensamento: tendo visto de perto os desdobramentos da Revolução Francesa, tornou-se um crítico de processos revolucionários. Foi também na Europa que certamente aprofundou o contato com as obras de grandes filósofos da “Ilustração” – muitos citados em seus escritos – como Voltaire, Descartes, Locke, Rousseau e outros, com os quais comungaria da crença na racionalidade da natureza a de suas leis.

Segundo Octávio Tarquínio de Souza, seu biógrafo mais conhecido e talvez mais importante, a leitura desses pensadores inquestionavelmente concorreu para que Bonifácio tivesse “o pensamento mais alto e mais lúcido dentre os brasileiros do seu tempo” (SOUZA, 1961, p. 9).

sábado, 17 de novembro de 2018

Afonso Taunay e a supremacia do Café

A grande história do Café no Brasil.
Afonso de Taunay Resultado de imagem para a história do café no Brasil
O café veio para as Américas para as Antilhas e para a Guiana, e depois veio para o Brasil. O jesuíta italiano João Antônio Andreoni, descreve as bases de toda a economia brasileira, em princípio de 1700, conferindo a cana e aos engenhos a supremacia brasileira na época.
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Taunay
 corrige Antonil:


“Houvesse Antonil vivido e escrito o seu livro cento e vinte anos mais tarde, já certamente atribuiria a primazia da cultura e opulência do Brasil à planta do café e não às das canas na lavra do açúcar nos engenhos reais moentes e correntes.”

Vivendo profundamente a história do café e a sua importância transcendental na nossa vida brasileira, diz o arguto Taunay:
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“Sem o café, seria o Brasil uma Angola, ou pouco mais.”

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E o que era esse Vale do Paraíba que não o café? Pois que essa era e é a grande produção brasileira, do seu rendimento dependendo o equilíbrio da Nação, no sentido econômico, social e político. A Abolição libertou o elemento servil; a falta de braços paralisou a lavoura cafeeira. O café derrubou o Império, como, em 1930, a chamada República velha.
A conexão de riqueza e instituições está bem analisada pelo Autor:

“Assim como na segunda metade do século 18 a fugacidade dos proventos do ouro trouxe o deslocamento da capital brasileira, da Bahia para o Rio de Janeiro, enriquecido pelo comércio com as Minas Gerais, a cultura cafeeira provocou o opulentamento notável do centro do Brasil em relação às demais zonas do país, a princípio na região fluminense e da Mata de Minas, depois no de São Paulo.”
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O café é o sustentáculo da nossa economia. Estudando-lhe a história, estuda-se a do Brasil, que sempre dele viveu em função. Ele está em todas as fases da nossa vida, desde longo tempo. E a medida da sua importância avalia-se pela histórica frase do grande fluminense, a propósito da Abolição: - “Falo pelo Vale do Paraíba que, nesses últimos 70 anos, tem sido o sustentáculo do Império”...
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Ora, o quadro não difere: - perdendo o Estado do Rio a hegemonia cafeeira, perde a primazia para São Paulo no concerto do Brasil. E o crescimento do Estado do Paraná, esse novo el-dorado, deve-se ao café. 
Taunay apostrofa o verso deliliano, como ele mesmo o diz:

“Se temos câmbio, c´est toi divin café          (Isso devemos ao café) !

Se o país possui o que possui, em matéria de bens e máquinas  e de recursos normais: c´est toi divin café! 
Se não caímos na estagnação dos países mineradores do Pacífico, esgotados os recursos extrativos: c´est toi divin café!

Se acabados os dias prósperos da cana de açúcar e do ouro não baixamos às condições do atraso de costa fronteira africana: c´est toi divin café!


E, com efeito, que seria do Brasil imperial sem o café? Que outro fator lhe poderia ter fornecido a potência financeira de que lhe decorreu, durante decênios, a hegemonia sul-americana?
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Que seria do Brasil atual sem o café? Onde arranjar substituto de seu valor para as exigências imperiosíssimas da balança do comércio, inexorável para com os povos que, não produzindo, regridem?

Onde descobrir gênero de igual valor monetário? De tão grande apreço e tão alta capacidade aquisitiva sob tão pequeno volume?

Ora, o gênio do historiador está, justamente, em estudar e pesquisar os fatos realmente históricos. Que mais históricos são os fatos que dizem respeito tão diretamente com a formação econômica e o equilíbrio do país? Se as Bandeiras foram a descoberta, a posse, a integração; o café, a partir da sua transplantação em 1727, tem sido o equilíbrio da nação.
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fazenda de café

Que era São Paulo antes do café?”

Foi, assim a importância do fato histórico do café no Brasil que levou d´Escragnolle Taunay à notável obra.



O que teve de ler, e corrigir! Desde as primeiras notas de Monsenhor PizarroAires do CasalSilvestre Rebelo! E, logo, a verificação de que nos escritos do primeiro brasileiro que tratou do assunto – Fr. José Mariano da Conceição Veloso,
“nem uma única nota ocorre historiando a introdução da rubiácea no Brasil.”


A pesquisa de Taunay é intensa e ele se assusta com o fato de que os nossos antigos monografistas jamais teriam ouvido falar no nome do introdutor do café no Brasil – Francisco de Melo Palheta! Nem mesmo os mais notáveis, como Borges de BarrosVisconde da Pedra Branca (1813); Aires do Casal, em 1817; Monsenhor Pizarro, em 1820; José Silvestre Rebelo, em 1833; Baltazar da Silva Lisboa, em 1835; Januário da Cunha Barbosa, em 1842; e até o eminente botânico Francisco Freire Alemão, em 1856.

Taunay acentua que tais falhas e omissões decorrem da falta de pesquisa, visto que bastaria que todos tivessem lido a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Viagem e visita em o bispado do Grão Pará, em 1762 e 1763, do bispo D. João de São José Queirós.

Diz, então, Taunay:

“Se os autores nacionais revelam tal incidência, que esperar dos estrangeiros?”


A história do Coffea Brasiliae fulcrum, que é, por longo tempo, a história brasileira na vivência das suas instituições, tem propiciado largo acervo bibliográfico da nossa civilização, tão notavelmente modificada pelo café, sobretudo na região centro-meridional. Extensos trabalhos se têm escrito sobre as consequências da chamada de braços, partindo do Vale do Paraíba e oeste paulista e, depois, do Paraná, e os reflexos desse grande mercado de trabalho no despovoamento das lavouras do norte do país.

O Brasil sobre a lente de Dom Bertrand, o Princípe de Órleans e Bragança, bisneto de Dom Pedro II.


Dom Bertrand, o Princípe de Órleans e Bragança, bisneto de Dom Pedro II.
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Entrevista com o Imperador
Dom Bertrand, talvez por sua condição de descendente de D Pedro, se tornou extremamente preparado para discutir o Brasil. Um homem de imensa cultura e muito bem  informado. Nessa entrevista ele falou sobre muitos temas atuais.
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AGRICULTURA
Quando foi proclamada a República, o Brasil tinha 12 milhões de habitantes. Quando da Independência, 4 milhóes, hoje temos 200 milhões.
Mas temos capacidade de ter muito mais. Você viaja pelo interior e vê que está tudo vazio.
Mas o Brasil tem hoje a capacidade de alimentar um bilhão de pessoas.
O Brasil, aliás, produz alimento para um bilhão de pessoas.
É por isso que nós não estamos tão afundados na crise. Por causa da agricultura.
Hoje, a cesta básica custa, para o povo, a metade do que custava 20 anos atrás. Atualizando a moeda,por causa do progresso da agricultura.
Eu viajo Brasil afora e vejo que há terras à vontade para serem cultivadas.
Eu passei minha infância no Paraná. O paraná tem 2,3% do território nacional. É menor que pernambuco. Tem 1/3 de agricultura, 1/3 pecuária e 1/3  de campos e florestas.
1/3 de 2,3% dá 0,8%. O Paraná produz, hoje, 20% da agricultura nacional. Se 0,8% do território alcança 20% da produção, com 4% vamos alcançar 100 % da produção nacional e ainda sobram 96 % das terras brasileiras para serem exploradas. Se vê que o potencial é altíssimo.
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INDÚSTRIA
O problema é que o governo atual do PT quebrou a Indústria. Destroçou a Indústria. Mantendo o dólar como estão mantendo, com todas as restrições, com o chamado Custo Brasil… Não temos portos, temos impostos colossais…
Sem contar… um automóvel, 50%, 60% custa de impostos. Uma casa popular, 49% são impostos. Feijão, vinte e tantos porcento. Gasolina, 53% de impostos.
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POLÍTICA EXTERNA
A política não pode ser uma questão de governo. Não pode estar submetida a um partido que tomou o poder naquele momento. A política externa do Brasil é um desastre.
Esse apoio à Venezuela, à Bolívia.
O caso da Bolívia… o presidente da Bolívia, confiscou  as refinarias do Petrobras. Logo depois, o Lula ainda o presenteia com mais refinarias petrolíferas.
É uma política que não visa os benefícios da nação, mas uma agenda ideológica para favorecer os países bolivarianos, que são fonte de miséria.
Qual a situação de Cuba? Um desastre! Cuba produz menos açucar hoje do que produzia 50 anos atrás, ou antes de Fidel Castro.
Basta ver as fotografias dos automóveis nas ruas de Cuba, carros da década de 50.
Virou uma ilha prisão.
A Venezuela está quebrada.
O Equador, está uma revolução, por que o Correa quer impor impostos escorchantes. Quer confiscar a propriedade.
Tem uma política inteiramente ideologizada, que tem uma agenda de bolivarianismo marxista.
E o presidente Lula abriu tantas embaixadas, mas hoje várias delas não têm condição de pagar luz, telefone.
A situação dos diplomatas está muito ruim.
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CRIMINALIDADE
A crise no Brasil e no mundo é muito mais moral e religiosa do que outra coisa.
Não é só escola. Olha esse pessoal do lava jato, mensalão, dólar na cueca….
Todo esse pessoal é escolarizado. Tem formação universitária.
Não é questão de alfabetização.
Sem se restaurar a moral, não há solução.

MEIO-AMBIENTE
Desde que Cabral desembarcou até hoje, segundo estudos da EMBRAPA, feitos por satélite, com precisão milimétrica, foi desbravado 16% da Amazônia, mas sobretudo Cerrado e Cerradão.
O estado do Amazonas, segundo estudo da Embrapa está em 97% (de preservação), está intacto.
69% da vegetação originária do Brasil está intacta. O Brasil é um dos países que menos polui.
O país que mais polui hoje em dia, é a China, de longe.
2o lugar é os EUA, 3o a Rússia, 4o a índia e 5o o Japão.
A China é responsável por 20 e tantos por cento.
O Brasil, o sexto maior país do mundo, atende por apenas 1,4%.
E, pra completar, falam que o problema é o gás carbônico. Imagina então que vamos combater o gás carbônico. Nós morreríamos todos.
As cidades, sim. Existem ilhas de calor e de poluição.
Hoje, nós temos estudos que provam qual foi o clima nos últimos mil anos.
É bonito porque foram num mosteiro na Suiça e os livros paroquiais franceses.
E se mostra que houve períodos muito mais quentes na idade média.
Os cientistas chamam o “ótimo periodo quente medieval”.
A Groelândia, como chama em inglês? Greenland. Terra verde. Tinha cidade, tinha bispo, tinha agropecuária.
Hoje é um pedaço de gelo.

ONU e ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
É um desastre.
Eu tenho um cunhado, princípe Belga, disse que em Bruxelas, o Parlamento Europeu, é o maior antro de corrupção da europa. São mais de mil lobbies para pagar os parlamentares, para fazer uma lei que favoreça este ou aquele grupo.
A realidade é a seguinte: assim como as plantas tiram sua fertilidade da terra fértil, a vitalidade de um povo não vem de cima pra baixo, vem de baixo pra cima.
Um governo que abstraia esse princípio, que queira reger tudo de cima pra baixo, não pode dar certo.

BUROCRACIA
Luís XIV, no começo do absolutismo, que já foi um erro, porque começou a centralizar…
Bem, ali a França tinha 25 milhões de habitantes, 15 mil funcionários públicos.
Hoje a França tem 50 e poucos milhões de habitantes, tem 1,5 milhão.
O Brasil, nem se fala, né?
A Grécia, então… nunca se viu uma coisa igual.
Cada poste tem 5 funcionários…

SERVIÇOS PÚBLICOS
São Paulo tem boas universidades privadas e boas universidades do estado. Um aluno da universidade do estado custa 18 vezes o da universidade privada. Um leito no hospital do estado custa 22 leitos num hospital privado.
O grande problema do Brasil é o custo dos impostos. As pessoas não têm dinheiro pra economizar.
A educação tem dois casos interessantes, duas cidades, Cuiabá e Maringá. Em Maringá, o prefeito vendo os custos da prefeitura pensou… por lei, eu não posso privatizar. Mas ele estimulou grupos de professores a formarem grupos de empresa para que assumissem as escolas, a prefeitura pagaria. Uma concessão.
Depois Cuiabá imitou.
Ele me disse: hoje, as escolas administradas desse modo custam 1/3 do que custam as escolas administradas pelo Estado.

PROTECIONISMO
Hoje, você compra no Chile um carro Toyota fabricado no Brasil, pela metade do preço que você compra no Brasil. Por quê? Por causa dos impostos.
Por exemplo, a EMBRAER, tempos atrás, a EMBRAER fabricava aviões, eu sei disso porque eu sou piloto civil, eles faziam aviões muito bons. A EMBRAER é hoje a 3a maior fabricante de aviões do mundo. Os aviões do Brasil pagavam uma carga de impostos colossal, de modo que ficava mais barato comprar aviões estrangeiros, por causa dos impostos daqui. Ou seja, é muito mais o custo do Brasil que outra coisa.
Mas no caso Chinês, os chineses têm a intenção de quebrar a economia dos outros países pra dominar o mercado. Então, isso é outro aspecto, há um certo capitalismo selvagem… tem uma fábrica no Brasil, e vamos fechar pra fazer na China, porque é muito mais barato.
Diante de uma concorrência desleal, o país tem que se proteger.

Por Pedro Jácome